Missa: Histórico

 “Em cada etapa da história da Igreja, a celebração eucarística, enquanto fonte e ápice da sua vida e missão, resplandece no rito litúrgico em toda a sua multiforme riqueza.” (Sacramentum Caritatis, 3)

Vigília Pascal

Segundo antiquíssima tradição, esta noite deve ser comemorada em honra do Senhor, e a Vigília que nela se celebra, em memória da noite santa em que Cristo ressuscitou, deve considerar-se “a mãe de todas as santas Vigílias”. Pois, nela, a Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do Senhor, e celebra-a com os sacramentos da Iniciação cristã.

"Bispo depõe o báculo e a mitra e, de pé, voltado para o povo, diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; e saúda o povo acrescentando: A paz esteja convosco". Cerimonial dos Bispos, 339.

“O acólito leva o círio pascal ao Bispo; e este, de pé e com a mitra, grava com um estilete uma cruz no próprio círio pascal.” Cerimonial dos Bispos, 341.

"Eis a Luz de Cristo"

“Após a última leitura do Antigo Testamento, com o seu responsório e respectiva oração, acendem-se as velas ao altar e é entoado solenemente o hino: Glória a Deus nas alturas, que todos continuam, enquanto se tocam os sinos, segundo os costumes locais.” Cerimonial dos Bispos, 349.

Batismo

“Terminada a renovação das promessas do Batismo, o Bispo, de mitra, asperge o povo com água benta.” Cerimonial dos Bispos, 369.

Dom Vicente Zico (centro), Pe. Ronaldo Menezes (esquerda) e Mons. Aderson  Neder (direita).

Igreja: Hierarquia

Igreja: Hierarquia - Para apascentar e aumentar sempre o Povo de Deus, Cristo Senhor instituiu na Sua Igreja uma variedade de ministérios que tendem ao bem de todo o Corpo (CIC, 874)

 

Ação Litúrgica da Paixão do Senhor

Neste dia, em que “Cristo nossa Páscoa foi imolado”, torna-se clara realidade o que desde há muito havia sido prenunciado em figura e mistério: a ovelha verdadeira substitui a ovelha figurativa, e mediante um único sacrifício realiza-se plenamente o que a variedade das antigas vítimas significava.

Com efeito, “a obra da Redenção dos homens e da perfeita glorificação de Deus, prefigurada pelas suas obras grandiosas no povo da Antiga Aliança, realizou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição de entre os mortos e gloriosa Ascensão, ministério este pelo qual morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando restaurou a nossa vida. Foi do lado de Cristo adormecido na cruz que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja.

Ao contemplar Cristo, Senhor e seu Esposo, a Igreja comemora o seu próprio nascimento e a sua missão de estender a todos os povos os salutares efeitos da Paixão de Cristo, efeitos que hoje celebra em ação de graças por dom tão inefável.

Começando o canto antes do Evangelho, todos se levantam, exceto o Bispo. Para a leitura da história da Paixão, não se usam incenso nem luzes. Os diáconos que vão ler a história da Paixão pedem a bênção ao Bispo e recebem-na como de costume. O Bispo depõe a mitra e levanta-se. Em seguida, lê-se a história da Paixão segundo São João. Omite-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro. Cerimonial dos Bispos, 319

Enquanto um diácono leva a Cruz velada até ao altar, acompanhada de dois acólitos com velas acesas, o Bispo dirige-se para o altar com os seus diáconos assistentes. Cerimonial dos Bispos, 321

Para a adoração da Cruz, vai primeiro o Bispo, sem mitra, sem casula e, se lhe parecer bem, sem sapatos, de cabeça descoberta. Cerimonial dos Bispos, 322

Estende-se a toalha sobre o altar, e colocam-se o corporal e o Missal. Em seguida o diácono, com o véu de ombros, leva o Santíssimo Sacramento, pelo caminho mais curto, do lugar de reposição para o alta. Acompanham o Santíssimo Sacramento dois acólitos com castiçais acesos, que colocam junto do altar ou sobre ele. Cerimonial dos Bispos, 324-325

Fotos: Ida Hamoy