Neste dia, em que “Cristo nossa Páscoa foi imolado”, torna-se clara realidade o que desde há muito havia sido prenunciado em figura e mistério: a ovelha verdadeira substitui a ovelha figurativa, e mediante um único sacrifício realiza-se plenamente o que a variedade das antigas vítimas significava.
Com efeito, “a obra da Redenção dos homens e da perfeita glorificação de Deus, prefigurada pelas suas obras grandiosas no povo da Antiga Aliança, realizou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição de entre os mortos e gloriosa Ascensão, ministério este pelo qual morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando restaurou a nossa vida. Foi do lado de Cristo adormecido na cruz que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja.
Ao contemplar Cristo, Senhor e seu Esposo, a Igreja comemora o seu próprio nascimento e a sua missão de estender a todos os povos os salutares efeitos da Paixão de Cristo, efeitos que hoje celebra em ação de graças por dom tão inefável.
Enquanto um diácono leva a Cruz velada até ao altar, acompanhada de dois acólitos com velas acesas, o Bispo dirige-se para o altar com os seus diáconos assistentes. Cerimonial dos Bispos, 321 |
Para a adoração da Cruz, vai primeiro o Bispo, sem mitra, sem casula e, se lhe parecer bem, sem sapatos, de cabeça descoberta. Cerimonial dos Bispos, 322 |
Fotos: Ida Hamoy
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