Este Blog é voltado especialmente para a formação dos Servidores do Altar da Paróquia da SS. Trindade da Arquidiocese de Belém, bem como para todos aqueles que amam a Santa Madre Igreja Católica e sua Sacratíssima Liturgia.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CALENDÁRIO DAS REUNIÕES 2012 – I

21/01 - Reunião de abertura do semestre


 I - Nossa Fé


 28/01 – Igreja Católica, Apostólica, Romana – “Católica ou universal chama-se a Igreja porque se espalhou de um extremo a outro de toda terra; porque ensina universalmente e sem falha todos os artigos de fé que os homens precisam conhecer.” (Cirilo de Jerusalém)


04/02 - A Santíssima Eucaristia - “Na humilde aparência da hóstia, de um pedacinho de pão, Ele se doa a nós.” (Bento XVI)


11/02 – O Mistério Pascal - “Na ultima ceia, ele antecipou a morte e transformou-a no dom de si mesmo. A sua comunhão existencial com Deus era, em concreto, uma comunhão existencial com o amor de Deus, e este amor é a verdadeira força contra a morte, é mais forte do que a morte. A ressurreição foi como uma explosão de luz, uma explosão do amor.” (Bento XVI)


II – Santa Missa


18/02 – Missa: Estrutura - “Lêem-se as Escrituras, cantam-se os Salmos, fazem-se sermões e se oferecem preces.” (Tertuliano de Cartago)


15/02 – A Missa: Liturgia Eucarística Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos; por meio dela cantamos ao Senhor um hino de glória com toda a milícia do exército celestial.”(SC, 8)


03/03 – Missa: Centro da Vida da Igreja – “A Liturgia é simultaneamente a meta para qual se encaminha a acao da Igreja e a fonte de onde emana sua força” (SC, 10)


III – Tempos Litúrgicos


10/03 – Os Tempos Litúrgicos – “A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar, em determinados dias do ano, a memória sagrada da obra de salvação do seu divino Esposo.” (SC 102)


17/03 - O Mistério Pascal - “Na ultima ceia, ele antecipou a morte e transformou-a no dom de si mesmo. A sua comunhão existencial com Deus era, em concreto, uma comunhão existencial com o amor de Deus, e este amor é a verdadeira força contra a morte, é mais forte do que a morte. A ressurreição foi como uma explosão de luz, uma explosão do amor.” (Bento XVI)


IV - Bíblia


 24/03 – Estrutura - “Quando na igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus que fala ao seu povo.” (IGMR, 29.)


31/03 – Ensaio para Semana Santa


14/04 – Os Evangelhos - “É Cristo presente na sua palavra que anuncia o Evangelho.” (IGMR, 29.)


V – Virgem Maria e os Santos


 21/04 – A Virgem Maria - “Se Cristo se preocupava com os outros e não descurava nada para que tivessem dele uma opinião adequada, com maior razão devia-se comportar assim como sua mãe” (São João Crisóstomo)


 28/04 – Os Santos de Deus - “Na assembléia dos Santos Vós sois glorificado porque, coroando seus meritos, exaltais vossos dons. Nos vossos santos ofereceis um exemplo para nossas vidas, a comunhão que nos une a intercessão que nos ajuda.. (Prefácio dos Santos, I)


VI – Igreja


05/05 – Igreja: Corpo Místico de Cristo – Com efeito, pelo Batismo somos assimilados a Cristo; todos nós fomos batizados no mesmo Espírito, para formarmos um só corpo. A cabeça deste corpo é Cristo. Ele é a imagem do Deus invisível e n 'Ele foram criadas todas as coisas. Ele existe antes de todas as coisas e todas n'Ele subsistem. Ele é a cabeça do corpo que é a Igreja.” (Lumem Gentium, 7)


12/05 – Igreja e os Sacramentos – “Os sacramentos estão ordenados à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e, enfim, a prestar culto a Deus.” (SC, 59)


19/05 – Igreja e seus Símbolos – “O Homem precisa de sinais e de símbolos para comunicar-se com os outros, pela linguagem, por gestos, por ações. Vale o mesmo para sua relação com Deus” (CIC 1146)


VII - Liturgia


26/05 – O que é Liturgia? – “A Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde emana toda a sua força.“ (SC 10)


09/06 – Os Objetos e Espaços Sagrados – “A santa mãe Igreja amou sempre as belas artes, formou artistas e nunca deixou de procurar a contribuição delas, procurando que os objetos ligados ao culto fossem dignos, decorosos e belos, verdadeiros sinais e símbolos do sobrenatural.” (SC 122)


16/06 – Paramentos Litúrgicos – Elas tendem, por natureza, a exprimir de algum modo, nas obras saídas das mãos do homem, a infinita beleza de Deus, e estarão mais orientadas para o louvor e glória de Deus se não tiverem outro fim senão o de conduzir piamente e o mais eficazmente possível, através das suas obras, o espírito do homem até Deus.” (SC 122)


23/06 – Prática Litúrgica I (Missa Dominical)


30/06 – Prática Litúrgica II (Missa Solene e Pontifical)

sábado, 19 de novembro de 2011

Solenidade de Cristo Rei do Universo


"O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele, a glória e o império por todos os séculos dos séculos. O’ Deus, daí ao rei vossa equidade, e ao Filho do Rei a vossa justiça." (Antífona de Entrada)

No Ano de 1925 o Papa Pio XI instituiu a solenidade de Cristo Rei do Universo para concluir o ano jubilar. Seria esta solenidade uma insistente convocação a humanidade inteira de reconhecer a Jesus Cristo, como o Rei do Mundo e supremo mandatário da igreja. A ele devem se sujeitar os reis e os príncipes, os chefes de estado e os magistrados (Hino das Vésperas). Cristo deve reinar no espírito dos homens pela fé, na sua vontade pela obediência as leis de Deus e da Igreja, seu reino visível.

A solenidade de Cristo rei também é imagem da segunda vinda de Jesus, onde como rei dos reis virá julgar a todos nós, deste modo percebemos que ao término do ano litúrgico meditamos toda a história da salvação, desde o período anterior a encarnação (advento), a encarnação (Natal), a vida pública de Cristo (tempo comum), seu mistério pascal (tempo da páscoa), a instituição da igreja e a vida apostólica (pentecostes) e por fim como já foi dito, a segunda vinda (Cristo Rei).

Esta solenidade celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina. Deste modo celebremos esta solenidade crentes que ele rei dos reis está verdadeiramente a nos guiar rumo ao seu reino, a pátria celeste.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Santa Missa - Dia de Finados

A Santa Missa deu-se na Igreja Matriz da Paróquia da SS. Trindade e foi oficiada pelo Rev. Pe. Ronaldo Menezes, pároco da referida paróquia.

 Santa Missa - Manhã






Santa Missa - Noite















quarta-feira, 5 de outubro de 2011

História da Devoção à Nossa Senhora de Nazaré

O nosso coração mariano e paraense já se enche de alegria, pois se aproxima nossa grande festa, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, se por um lado muitos são os devotos, por outro poucos destes conhecem a história desta devoção. Neste sentido, apresentaremos de modo breve os caminhos singrados até o círio tornar-se o que é hoje.




A tradição sugere que a pequena imagem foi esculpida por São José, na presença da Virgem Maria, por isso ela foi chamada de Nazaré, já que esta era a cidade na qual a sagrada família fez morada. A imagem foi levada à Belém de Judá por um monge, que fugia da perseguição romana, chegando lá entregou a imagem a São Jerônimo. Sendo perigoso mantê-la na palestina, ela foi entregue a Santo Agostinho que a enviou para um mosteiro em Mérida na Espanha. Três séculos depois, início do século VIII, a imagem teve que ser retirada da Espanha por causa da ocupação dos mouros, tendo sido seu novo destino Portugal, mais precisamente o monte de São Bartolomeu. Neste lugar a imagem ficou escondida por cerca de quatro séculos, quando na manhã de 14 de setembro de 1182, dom Fuas Roupinho, alcaide-mor do Castelo de Porto de Moz e amigo do rei Dom Afonso Henrique, caçando um cervo que fugia em disparada, deparou-se a um abismo. Em meio ao grande perigo que estava, clamou a intercessão da Virgem de Nazaré exclamando: “Valei-me Nossa Senhora de Nazaré!”. Após a exclamação, o cavalo volteou com violência sobre os cascos traseiros evitando a queda mortal, após o milagre obtido pela intercessão da santíssima virgem, dom Fuas mandou construir uma capela naquele mesmo lugar em honra aquela por cuja intercessão sua vida tinha sido poupada. Após o milagre, a capela tornou-se centro de peregrinação de reis e navegadores, destaca-se o navegador Vasco da Gama que antes de sua viagem para as índias, recorreu à intercessão da virgem para o êxito de sua viagem.



Mudemos agora de tempo e lugar, estamos por volta de 1700 e o protagonista não é mais um nobre fidalgo português, mas um caboclo amazônico chamado Plácido. Este em meio a suas caminhadas pela mata, que eram certamente costumeiras, já que segundo a tradição Plácido era caçador, achou entre as pedras do igarapé Murutucu uma pequena imagem, que tratou de levar para casa. No dia seguinte para a sua surpresa a Imagem não estava onde ele havia deixado, ele então correu ao local onde a havia achado e lá estava ela, após inúmeras tentativas fracassadas de mantê-la em sua casa decidiu construir uma pequena capela naquele local. Após o achado da imagem, a devoção popular imediatamente começou, pois lá era caminho de muitos viajantes, já que o lugar do achado era próximo da estrada que ligava o Pará ao Maranhão. Pouco mais de vinte anos depois o bispo da época Dom Bartolomeu de Pilar esteve na capela atraído pela grande devoção que ali se consolidava, na ocasião Plácido sugeriu ao bispo a construção de uma nova igreja, cuja sugestão foi prontamente aceita, sendo erguida entre 1730 e 1744. Anos à frente, o então governador do Grão-Pará Fernando Coutinho, impressionado com a crescente devoção para ver a pequena imagem, decidiu então organizar uma festa pública para difundir a devoção a virgem de Nazaré.



Em três de julho de 1793, o governador determina que no final de setembro de cada ano se organizasse festejos em honra a Nossa Senhora de Nazaré no largo de sua ermida, devendo a imagem na véspera ser levada a capela do palácio dos governadores (hoje Lauro Sodré) a fim de ser transferida no dia seguinte novamente para sua ermida, surge aí a primeira procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, que segundo o historiador Antonio Baena, teve a seguinte configuração “devotos de ambos os sexos concertados em alas, uma de mulheres em seges, e duas de homens a cavalo, e que ele (Governador) pessoalmente se adunaria a este religioso séquito indo também a cavalo logo após o veículo com a imagem” (cf. Compendio das Eras da Província do Pará, p. 227). Observamos assim que o primeiro itinerário do Círio foi entre Igreja de Nazaré e Capela do Palácio dos Governadores, sendo este modificado em 1882 pelo bispo Dom Macedo Costa, que de acordo com o Presidente da Província, Dr. Justino Carneiro, determinou que a partida do Círio fosse da Catedral do Bispado, em Belém.



Quanto à data, inicialmente estabelecida para final de setembro, o que não acontecia de fato, pois esta a procissão por vezes se realizava entre setembro, outubro e até novembro. Em 1876 um decreto fixou o último domingo de outubro para a festa. Em 1901 o então bispo dom Francisco do Rego Maia colocou em prática essa ordem que posteriormente foi modificada para sua data atual, segundo domingo de outubro. A última modificação que trataremos é relacionado a uma das maiores tradições do círio, a corda. Sua origem remonta o ano de 1885, quando na hora da procissão, a baía do Guajará tinha transbordado, para que a berlinda (que era puxada por bois) pudesse avançar, tiveram a idéia de lhe passar uma grande cora em volta, pedindo aos fiéis que a puxassem, dessa forma a berlinda pôde vencer o atoleiro e assim constituiu-se a tradição de atrelar uma corda a berlinda.



Referências



BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Compêndio das Eras da Província do Pará. Belém: Universiddae Federal do Pará, 1969.



COELHO, Geraldo Mártires. Uma crônica do maravilhoso: legenda, tempo e memória no culto da virgem de Nazaré. Belém: Imprensa Oficial do Estado, 1998.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que é Liturgia?

CALENDÁRIO DAS REUNIÕES DE 2011 - 2º SEMESTRE

 
I – Liturgia

20/08 – O que é Liturgia? - A Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde emana toda a sua força. (SC 10)

27/08 – Os Objetos e Paramentos Sagrados - A santa mãe Igreja amou sempre as belas artes, formou artistas e nunca deixou de procurar a contribuição delas, procurando que os objetos ligados ao culto fossem dignos, decorosos e belos, verdadeiros sinais e símbolos do sobrenatural. (SC 122)

II – Santa Missa

03/09 – A Missa: Histórico – Em cada etapa da história da Igreja, a celebração eucarística, enquanto fonte e ápice da sua vida e missão, resplandece no rito litúrgico em toda a sua multiforme riqueza.” (Sacramentum Caritatis, 3)

10/09 – A Missa: Estrutura - “Lêem-se as Escrituras, cantam-se os Salmos, fazem-se sermões e se oferecem preces.” (Tertuliano de Cartago)

17/09 – A Missa: Ritos Iniciais – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém”.

24/09 – A Missa: Liturgia da Palavra – “Quando na igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus que fala ao seu povo, é Cristo presente na sua palavra que anuncia o Evangelho.(Instrução Geral do Missal Romano, 29.)

01/10 – História do Círio

08/10 – Trasladação

15/10 – A Missa: Ofertório – “De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.


29/10 – A Missa: Oração Eucarística
Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos; por meio dela cantamos ao Senhor um hino de glória com toda a milícia do exército celestial.”(Sacrosanctum Concilium, 8)

05/11 – A Missa: Rito da Comunhão A paz é, sem dúvida, uma aspiração radical que se encontra no coração de cada um; a Igreja dá voz a pedido de paz e reconciliação que brota do espírito de cada pessoa de boa vontade, apresentando-o Àquele que « é a nossa paz » (Ef 2, 14) e pode pacificar de novo povos e pessoas, mesmo onde tivessem falido os esforços humanos.” (Sacramentum Caritatis, 49)

19/11 – A Missa: Ritos Finais - Na antiguidade, o termo “missa” significava simplesmente “despedida”; mas, no uso cristão, o mesmo foi ganhando um sentido cada vez mais profundo, tendo o termo « despedir » evoluído para « expedir em missão ». (Sacramentum Caritatis, 51)

26/11 – Tema Livre

03/12 – Os outros modos de celebrar a missa – Juntando-se em vários grupos unidos pela Hierarquia, constituem as igrejas particulares ou os ritos. Entre elas vigora admirável comunhão, de tal forma que a variedade na Igreja, longe de prejudicar-lhe a unidade, antes a manifesta.” (Orientalim Ecclesiarum, 2)

10/12 – O Natal“Quando Jesus se fez homem, recapitulou em si mesmo a longa história dos homens e, em resumo, nos proporcionou a salvação, de sorte que aquilo que  havíamos perdido em Adão, o recuperamos em Cristo Jesus”. (Irineu de Lião)

17/12 – Ensaio e Confraternização

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Nossa participação na Festividade de São Tarcísio 2011

Com grande alegria iniciamos mais um semestre de formação e serviço ao altar de Deus em nossa Paróquia, pelo quinto ano consecutivo o iniciamos sob os auspícios de nosso grande padroeiro São Tarcísio.  O tema da Festividade deste ano, “Servir e dar a sua vida” (Mc 20,28) quer recordar a todos nós servidores do Altar, que o ministério que exercemos na Igreja deve ser realizado com dedicação total, assim como nosso Padroeiro o fez nos primórdios do Cristianismo. Neste sentido, nossa participação na referida festividade de drá conforme abaixo:

 ·         Dia 13 de agosto (Sábado) - Ato de Devoção a São Tarcísio (Missa e Adoração)

Local: Paróquia de São José, s/n Rua Domingos Marreiros – Horário: 09h30m

 ü  Neste dia, o servidor do altar deverá estar presente na Paróquia de São José 30 minutos antes do horário marcado, isto é, às 09h. Estes devem apresentar-se com seus paramentos (túnica para as meninas; Amito, Batina e Sobrepeliz para os meninos), para tal, eles devem ser pegos até o dia 12 de agosto na Sacristia de nossa Paróquia.
·         Dia 15 de Agosto (Segunda-Feira) – Dia do Padroeiro

- PROCISSÃO: Concentração: 07h30 / Local: Paróquia São Francisco de Assis – Capuchinhos.

- MISSA SOLENE: 10 horas, na Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré (Basílica-Santuário).

ü  Neste dia, o servidor do altar deverá estar presente na Igreja dos Capuchinhos no horário marcado para Concentração, isto é, às 7h30. Estes devem apresentar-se com seus paramentos (túnica para as meninas; Amito, Batina e Sobrepeliz para os meninos), para tal, eles devem ser pegos até o dia 13 de agosto na Sacristia de nossa Paróquia.