Este Blog é voltado especialmente para a formação dos Servidores do Altar da Paróquia da SS. Trindade da Arquidiocese de Belém, bem como para todos aqueles que amam a Santa Madre Igreja Católica e sua Sacratíssima Liturgia.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Memória de Santa Inês

A Igreja celebrou ontem a memória litúrgica de Santa Inês. Como em todos os anos nessa data, realizou-se de manhã o tradicional rito de apresentação ao Papa de dois cordeiros, abençoados precedentemente na Basílica situada na Rua Merulana, dedicada à virgem e mártir romana. A breve cerimônia realizou-se, como de costume, na Capela dedicada a Urbano VIII, na residência apostólica.
Os cordeiros foram lavados e preparados pelas irmãs da Sagrada Família de Nazaré. A lã extraída dos cordeiros servirá para confeccionar os pálios sagrados – as insígnias honoríficas que serão entregues pelo Pontífice aos novos arcebispos metropolitanos no dia 29 de junho próximo, solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Há quase 130 anos as referidas irmãs confeccionam os Pálios Sagrados.
O pálio é uma faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda aplicadas: é uma insígnia de honra e de jurisdição, símbolo do laço particular que une os arcebispos metropolitanos ao Sucessor de Pedro. Trata-se de uma tradição que tem suas raízes no martírio de Santa Inês, adolescente romana, martirizada durante a perseguição de Décio ou de Diocleciano, entre os Sécs. III e IV, por ter testemunhado Cristo num período em que muitos fiéis renegavam a fé para salvar a própria vida. 
Inês, com apenas doze anos, não renegou Jesus e, por isso, teve a garganta cortada com uma espada – modo como se matavam os cordeiros. Por isso, na iconografia Santa Inês é sempre representada com um cordeiro, símbolo de Cristo crucificado para a salvação da humanidade.
Na liturgia de hoje somos recordados de que Deus escolhe "os pequenos e humildes para confundir os grandes", convidando-nos a rezar por intercessão de Santa Inês a fim de que possamos "imitar a sua heróica constância na fé".








Fonte: L'Osservatore Romano e Radio Vaticana

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