Este Blog é voltado especialmente para a formação dos Servidores do Altar da Paróquia da SS. Trindade da Arquidiocese de Belém, bem como para todos aqueles que amam a Santa Madre Igreja Católica e sua Sacratíssima Liturgia.

terça-feira, 29 de março de 2011

Missa da Quarta-feira de Cinzas


Na noite do dia 9 de março de 2011, quarta-feira de Cinzas, na Paróquia da SS. Trindade celebrou-se a Santa Missa de Cinzas oficiada pelo Revm. Pe. Ronaldo Menezes. Algumas fotos deste celebração:
































Benção das Cinzas




















Benção Final

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os Santos de Deus

Os Santos de Deus - “Na assembléia dos Santos Vós sois glorificado porque, coroando seus meritos, exaltais vossos dons. Nos vossos santos ofereceis um exemplo para nossas vidas, a comunhão que nos une a intercessão que nos ajuda.. (Prefácio dos Santos, I)

A Virgem Maria

A Virgem Maria - “Se Cristo se preocupava com os outros e não descurava nada para que tivessem dele uma opinião adequada, com maior razão devia-se comportar assim como sua mãe” (São João Crisóstomo)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Os Tempos Litúrgicos

Os Tempos Litúrgicos – A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar, em determinados dias do ano, a memória sagrada da obra de salvação do seu divino Esposo.” (SC 102)


segunda-feira, 21 de março de 2011

Fotos Históricas

Catedral Metropolitana IV

Abóboda
Altar-Lateral de Nossa Senhora das Graças
Nave da Igreja, tomada do Presbitério


Púlpito

Autoridades Eclesiásticas e Civis em frente a Catedral

D. Antônio de Almeida Lustosa (quarto arcebispo) comtempla a Praça D. Frei Caetano Brandão - Déc. 30 do séc. XX
 Igreja das Mercês II



Igreja do Carmo

Fontes:


Edição F. A . Fidanza. Albúm de Belém-Pará, 1902.
Albúm Vistas de Belém, 1900.
Álbum Belém da Saudade. 2ª ed. Belém: Secult, 1998
Arquivo Pessoal
Coleção Digital de Fotografias do IBGE

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ano Lítúrgico - Os Tempos Litúrgicos



 Aspectos Básicos

O ano civil relembra fatos que já aconteceram, marcos históricos como a Proclamação da República (7 de setembro) ou a Adesão do Pará à Independência (15 de agosto).

O ano litúrgico não só relembra, mas vive cada acontecimento; por exemplo, Cristo Nasce novamente no meio de cada uma das famílias no Natal, ou o Espírito Santo desce novamente sobre nós no Pentecostes.

O Ano Litúrgico começa no primeiro domingo do Advento e segue ciclos (Natal, Páscoa, Comum...) até a Solenidade de Cristo Rei do Universo, quando termina.

Os Ciclos que compõe o ano litúrgico são:

Ciclo do Natal
Tempo Comum I
Ciclo da Páscoa
Tempo Comum II

 CICLO DO NATAL

Tempo do Advento: Começa no 1º domingo do Advento e termina no dia 24 de dezembro à tarde. Traz a mensagem da vinda de Cristo e, com isso, nos prepara para o Natal do Senhor. Sua cor Predominante é o roxo (exceto no Gaudette que é o terceiro domingo do Advento quando a cor é o róseo)

Tempo do Natal: Começa no dia 24 à tarde e termina na Festa do Batismo do Senhor. Traz a mensagem de que o Filho de Deus se faz homem para nos salvar. Sua cor é o branco (ou dourado)

TEMPO COMUM

Tempo comum (1ª parte): Começa na segunda-feira após o Batismo do Senhor. Traz a mensagem de esperança e escuta da Palavra de Deus. Sua cor é o verde.

CICLO DA PÁCOA

Tempo da Quaresma: começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa. Traz a mensagem de penitência e sacrifício; rememora os 40 dias que Jesus passou no deserto. No Brasil há também nesse período a Campanha da Fraternidade que trata de diversos assuntos ligados à Igreja ou à sociedade. Sua cor predominante é o roxo (exceto no Letarie que é o quarto domingo da Quaresma quando a cor é o róseo).

Tríduo Pascal: começa na Quinta-feira Santa e vai até o Sábado Santo. É a época mais importante para o catolicismo; a partir dela se determina todo o ano litúrgico. Nela revivemos toda a Paixão de Nosso Senhor. Suas cores são o Vermelho na Sexta-feira Santa e o Branco na Quinta-feira Santa e no Sábado Santo.

Tempo da Páscoa: Começa no Domingo de Páscoa e termina no Pentecostes. Traz a mensagem do Cristo Ressuscitado e da nova aliança selada no meio de nós. Sua cor predominante é o Branco. 

O Pentecostes: É uma Solenidade celebrada 50 dias após a Páscoa. Revivemos nele o momento no qual o Espírito Santo desce sobre os discípulos. Sua cor é o Vermelho.

TEMPO COMUM

Tempo Comum (2ª parte): Inicia na segunda-feira após o Pentecostes e termina na véspera do 1º domingo do Advento. Sua cor é o verde.

 AS CORES LITÚRGICAS

O Verde: Simboliza o crescimento e a esperança. É usada no Tempo Comum.

O Roxo: É símbolo da penitência e da conversão. É usada nos tempos do Advento e da Quaresma, e também nas Missas dos Fiéis Defuntos e no sacramento da confissão.
 
O Branco: Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza. É usado na Páscoa, no Natal, nas solenidades e festas do Senhor, nas festas de Nossa Senhora,de São João Batista e dos santos (exceto dos apóstolos e dos mártires).

O Vermelho: Lembra o fogo do Espírito Santo e também o sangue dos Mártires. É a cor usada na liturgia dos apóstolos (exceto S. João evangelista), dos mártires, no Domingo de Ramos, na Sexta-feira Santa e no Pentecostes.

O Róseo: A cor pode ser usada no 3º domingo do Advento e no 4º domingo da Quaresma. Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.

Preto: É sinal de tristeza e luto. Antigamente era usada na Sexta-feira Santa (hoje se usa o vermelho que simboliza o sangue de Cristo) simbolizando o luto pela morte de Cristo, bem como nas missas pelos fiéis defuntos.
 AS LEITURAS

A Igreja estabeleceu uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C:

No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus;
No ano B, o de São Marcos;
No ano C, o de São Lucas;

Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.

Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho. Deste modo, os católicos, se acompanharem a liturgia diária, em três anos terão lido quase toda a Bíblia.
 HIERARQUIA DAS CELEBRAÇÕES

Solenidade: A Igreja soleniza determinadas datas ou acontecimentos porque esses têm uma estreitíssima ligação com a Aliança de Cristo para conosco. É o caso da Páscoa e do Natal.

Festa: São acontecimentos importantes para a Igreja, que merecem um destaque especial, como é o caso das festas dos apóstolos e outros santos que tiveram uma importância grande para a construção de nossa Igreja.

Memória (Memória Obrigatórias e Facultativas): Recordam santos ou santas que marcaram a vida da Igreja de algum modo. Exemplo: São Pio, Santo Antônio de Santana Galvão.

Férias: São aqueles dias da semana que não têm nenhuma indicação especial das comemorações acima mencionadas.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarta-Feira de Cinzas



A Celebração da Quarta-Feira de Cinzas encerra em si uma riqueza de detalhes que nos ajudam a melhor viver o tempo quaresmal que por ela se inicia. O próprio termo cinzas demonstra o que nela é feito, de fato através do sinal das cinzas dos ramos da semana santa do ano anterior o homem é convidado a penitência, ao jejum e a esmola. Por outro lado, de que forma isto se dá?

A cinza é o símbolo da fragilidade e pequenez humanas. Exemplo: Gn 18,12: “Abraão continuou: ‘Eu me atrevo a falar ao meu Senhor, embora eu seja pó e cinza’.” É um dos mais antigos sinais de penitência. O Antigo Testamento está repleto de passagens que o confirmam. Por exemplo, Jó diz a Deus: “Eu te conhecia só de ouvir. Agora, porém, os meus olhos te vêem. Por isso, eu me retrato e me arrependo, sobre o pó e a cinza” (42,5-6). Uma das fórmulas ditas pelo presidente da celebração ao impor as cinzas é esta: “Lembra-te ó Homem que és pó, e ao pó hás de voltar”. Isso recorda duas passagens do Gênesis, e encerram em si belas mensagens para a quaresma, a primeira delas é “Lembra-te ó Homem que és pó”, isto demonstra a efemeridade da vida humana, pois na realidade tudo o que julgamos ter e possuir tem como por conseqüência uma segunda mensagem “e ao pó hás de voltar”, deste modo o convite principal é pensar nas coisas do alto, nos bens que não passam, uma realidade que supera o entendimento, uma realidade que supera as coisas materiais. Por outro lado, esta mudança de pensamento é algo para o futuro? Como fazê-la no hoje de nossas vidas?

A Resposta para esta indagação encontramos na segunda fórmula de imposição das cinzas, que é um apelo à conversão tirado do Evangelho de Marcos 1,15: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. De fato só poderemos ter a percepção da uma realidade futura que suplanta a efemeridade da vida terrena, a partir de um real compromisso de seguimento ao evangelho e a Jesus, seguimento este que fazemos na transitoriedade mas cujos frutos colheremos na eternidade, deste modo faço minhas as palavras de Santo Agostinho "Que eles (os pagãos) dêem presentes de Ano Novo, vós, porém, dareis esmolas; que eles cantem canções licenciosas, vós, porém, vos deixareis atrair pela Palavra de Deus; que eles se apressem em ir ao teatro, vós, porém, vos apresseis em ir à Igreja; que eles se embriaguem, vós, porém, vos entregareis ao jejum" (Sermão 198,2).

Missas de Cinzas na Paróquia da SS. Trindade:

10h
18h

O Tempo da Quaresma

Exaudi nos, Domine, quoniam benigna est misericórdia tua: secundum multitudinem miserationum tuarum respice nos, Domine. Sl 68, 17

Significado deste tempo: Durante estes quarenta dias os cristãos se unem intimamente aos sofrimentos e a morte do Divino Salvador, afim de ressuscitarem com ele para uma vida nova, nas grandes solenidades pascais.

Nos primeiros tempos do cristianismo, esta idéia fundamental achava sua aplicação no Batismo dos catecúmenos e na reconciliação dos penitentes. Por toda a Liturgia da Quaresma, a Igreja instruía os pagãos que se preparavam para o Batismo. No Sábado Santo mergulhava-os nas fontes batismais, de onde saíam para uma vida nova, como Cristo do túmulo. Por sua vez, os fiéis gravemente culpados, deviam fazer penitência pública e cobrir-se de cinzas, para acharem uma vida nova em Cristo Jesus. Convém reparar nestes dois elementos, para compreender a liturgia da Quaresma e a escolha de muitos textos sagrados.

Nossa participação neste tempo: O Papa São Leão Magno assim se dirigiu ao povo explicando a Quaresma: “Sem dúvida, diz ele, os cristão nunca deveriam perder de vista estes grandes mistérios... porém esta virtude é de poucos. Contudo é preciso que os cristãos sacudam a poeira do mundo. A sabedoria divina estabeleceu este tempo propicio de quarenta dias, afim de que nossas almas se purificassem, e, por meio de boas obras e jejuns, expiassem as faltas de outros tempos. Inúteis seriam, porém, os nossos jejuns, se neste tempo os nossos corações se não desapegassem do pecado.”

Lendo estas palavras, parece-nos assistir a abertura de um retiro. Com efeito, a Quaresma é o grande retiro anual de toda a família cristão, sob a direção maternal e segundo o método da santa Igreja. Este retiro terminará pela confissão e comunhão geral de todos os seus filhos, associados assim, realmente, a Ressurreição do Divino Mestre e ressurgindo por sua vez para uma vida nova.

O Jejum: Seria engano não reconhecer a utilidade desta mortificação corporal, seria menosprezar o exemplo de Jesus Cristo mesmo e pecar gravemente contra a autoridade da Igreja, sua divina esposa. Um dos prefácios da quaresma nos descreve os efeitos salutares do jejum, e aqueles que por motivos justos são dele dispensados, não o estarão do jejum espiritual, isto é, de abster-se de atividades puramente recreativas.

A Oração: Assim como a palavra jejum abrange todas as mortificações corporais, da mesma maneira compreende a palavra oração todos os exercícios de piedade feitos neste tempo, com um recolhimento particular, como por exemplo: a assistência a Santa Missa, a leitura de bons livros, a meditação, especialmente da paixão de Jesus Cristo, a Via Sacra e a assistência as pregações quaresmais.

A Esmola: Compreende as obras de misericórdia para com o próximo. Já no Antigo Testamento está dito: “Mais vale a oração acompanhada de jejum e da esmola do que amontoar tesouros” (Tb 12, 8). Praticando essas obras, preparavam-se antigamente os catecúmenos para o batismo que iam receber no Sábado Santo, enquanto os penitentes públicos se submetiam a ela com espírito de dor e arrependimento de coração.

Particularidades deste tempo: A cor dos paramentos é roxa. Omite-se completamente o Aleluia, enquanto o Glória só se canta nas festas do Santos. Os altares são despojados de enfeites e o órgão se cala, menos no IV. Domingo (Laetare). Também em sinal de recolhimento, os sinos se calam.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Fotos Históricas

Igreja de Nazaré - Basílica III

Altar-Mór, atente para os púlpitos hoje retirados


Nave da Igreja - Meados do séc. XX

Catedral Metropolitana III

Nave tomada do coro
Altar-Mór
Igreja da Trindade

Atente para a deterioração da Igreja - Início do séc. XX
Igreja das Mercês I



Igreja de Santana da Campina
Fontes:

Edição F. A . Fidanza. Albúm de Belém-Pará, 1902.
Albúm Vistas de Belém, 1900.
Álbum Belém da Saudade. 2ª ed. Belém: Secult, 1998
Arquivo Pessoal
Coleção Digital de Fotografias do IBGE

quinta-feira, 3 de março de 2011

Aviso aos Servidores do Altar

Em virtude do carnaval neste sábado (05/03/2011) não haverá nossa reunião semanal.


Lembre-se que Quarta-feira de cinzas é dia de preceito.
As missas em nossa paróquia ocorrerão às 10h e às 18h. Compareça